quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Mulheres pioneiras da aviação



Esta é uma lista de mulheres que se tornaram pioneiras da aviação.

Élisabeth Thible -  (Lyon, 1765 - ?), foi a primeira mulher aeronauta da História, e a primeira a haver efetuado vôos em balões a ar quente e a gás hidrogênio. Em 4 de junho de 1784, ela tomou lugar com o sr. Fleurant a bordo de um balão a ar quente chamado La Gustave em honra ao rei Gustavo III da Suécia, em visita a Lyon naquele dia.





________________________________________________________________________________





Sophie Blanchard - Marie Madeleine Sophie Armant (Trois-Canons, Aunis, 1778 — Paris, 7 de julho de 1819) foi a primeira balonista profissional, mulher de Jean-Pierre Blanchard. A "aeronauta real" de Napoleão Bonaparte foi a primeira mulher a morrer em um acidente aéreo.




________________________________________________________________________________




Mary H. Myers - primeira mulher norte-americana a pilotar o seu próprio balão em 4 de julho de 1880.



________________________________________________________________________________


Hélène Dutrieu - Hélène Dutrieu (Tournai, 10 de julho de 1877 — Paris, 26 de junho de 1961) Foi uma campeã mundial de ciclismo, motociclista, automobilista, pioneira da aviação francesa, motorista de ambulância durante a guerra, e diretora de um hospital militar, nascida na Bélgica, tendo se naturalizado francesa posteriormente.

Começou no ciclismo competitivo em 1895 onde parou em 1898, quando começou a dedicar-se a corridas de automóveis. Participou em várias competições em toda a Europa, tendo inclusive em 1898 ganho de Leopoldo II da Bélgica a Cruz de Santo André com diamantes em honra de suas façanhas.

No outono de 1909 conheceu Santos Dumont em Paris e este sugeriu que ela aprendesse a pilotar no "Demoiselle".

Em setembro de 1910, voando sem escalas de Oostende para Bruges, na Bélgica e tornou-se a primeira mulher belga a receber uma licença de piloto em 25 de novembro de 1910. Durante seu segundo ano como um aviador que ela escapou da morte duas vezes.

Na Europa venceu a Coupe Femina para mulheres, em 31 de dezembro de 1911, voando 158 milhas em 178 minutos.

Em 1913 o governo francês concedeu-lhe Legião de Honra.

Em 1922, casou-se com um francês, naturalizou-se francesa, e viveu na França.

Morreu em Paris em 25 de junho de 1961, aos 84 anos.

________________________________________________________________________________



Aída de Acosta - Aida de Acosta Root Breckinridge (Elberon, 28 de julho de 1884 – Bedford, 26 de maio de 1962) foi uma socialite americana e a primeira mulher a voar sozinha num balão dirigível.

Em 27 de junho de 1903, quando estava em Paris com sua mãe, ela se encantou com o brasileiro Alberto Santos-Dumont que mostrou a ela como operar o dirigível que ele mesmo construíra, o "No. 9". Santos-Dumont era um homem famoso naquela época, voando com seu dirigível pelo centro de Paris e estacionando-o na rua enquanto jantava no seu restaurante favorito. Ela fez seu primeiro voo solo de Paris ao Chatêau de Bagatelle enquanto Santos-Dumont a seguia pelas ruas numa bicicleta gritando instruções.

________________________________________________________________________________


Bessie Coleman - Elizabeth "Bessie" Coleman (26 de janeiro de 1893 – 30 de abril de 1926) foi uma aviadora civil estadunidense e primeira mulher afro-americana a tornar-se piloto nos Estados Unidos. Foi também a primeira mulher de ascendência africana a conseguir licença como piloto internacional.



Em 1915, aos vinte e três anos de idade, Coleman mudou-se para Chicago, passando a trabalhar como manicure. Ali, ouvia histórias de pilotos americanos que retornavam de combates na Primeira Guerra Mundial. A partir de então ela interessou-se pela aviação, desejando tornar-se piloto. Contudo, sabia muito bem que em seu país natal jamais conseguiria realizar este sonho, devido ao racismo e ao fato de ser mulher. Contudo, ela conseguiu o apoio de pessoas influentes, como Robert Abbott, fundador do jornal Chicago Defender, e do banqueiro Jesse Binga, que lhe deu ajuda financeira3 .



Após aprender francês em uma escola em Chicago, Bessie Coleman mudou-se para a França, onde finalmente realizou seu sonho de tornar-se piloto, conseguindo sua licença pela Federação Aeronáutica Internacional. Um ano depois, ela já estava de volta aos Estados Unidos, morando em Chicago, mas voando por todo o país, apresentando em shows aéreos e tornando-se conhecida por ser uma das únicas mulheres a pilotar aviões na época, bem como a primeira negra. Também era conhecida por incentivar jovens de ambos os sexos, fossem brancos ou negros, a perseguir seus sonhos. Surgiu então o sonho de construir uma escola de aviação para jovens negros. Contudo, jamais realizaria este sonho.

Em 30 de abril de 1926, com a idade de trinta e três anos, Coleman estava em Jacksonville, na Flórida. Ali, ela preparava-se para uma demonstração aérea que aconteceria no dia seguinte, a bordo de um avião Curtiss JN-4, que ela havia adquirido em Dallas. Alguns amigos e parentes não consideraram o avião seguro o bastante e chegaram a pedir que ela não voasse. Ainda assim, ela decolou, juntamente com seu mecânico e agente publicitário William Wills, que estava no outro assento. Curiosamente, Coleman decolou sem utilizar o cinto de segurança, pois no dia seguinte ela realizaria um salto de paraquedas e gostaria de olhar sobre a fuselagem do avião para reconhecer o terreno abaixo. Aos dez minutos de voo, contudo, o avião não conseguiu potência suficiente para sair de uma manobra em que girava no ar. Enquanto o avião estava em voo invertido, Coleman simplesmente não conseguiu se segurar e foi lançada para fora da aeronave, caindo de uma altura de cerca de 150 metros. Ao atingir o chão, ela morreu instantaneamente. O avião manteve-se em voo, com Wills a bordo, mas este não sabia pilotar e não conseguiu controlar a aeronave. O avião então caiu ao chão e explodiu em seguida, matando Wills. Quando os destroços do avião foram inspecionados, descobriu-se uma chave que fora esquecida na maquinaria, provavelmente interferindo em seu funcionamento e levando ao avião a não conseguir força suficiente para efetuar a manobra de giro em voo.

________________________________________________________________________________



Amelia Earhart - Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.

Amelia desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.


________________________________________________________________________________


Beryl Markham - Beryl Markham (Leicester, 26 de outubro de 1902 — Nairobi, 3 de agosto de 1986) foi uma escritora, treinadora de cavalos e pioneira da aviação inglesa.

Em 4 de setembro de 1936, decolou de Abingdon, na Inglaterra, pilotando um avião modelo Percival Vega Gull, batizado O Mensageiro.

Após 20 horas de vôo, sofreu uma pane devido a congelamento do combustível e dos orifícios de ventilação, e caiu próximo a Cabo Breton, na Nova Escócia, no Canadá.

Apesar da queda, Markham tornou-se a primeira mulher a cruzar o oceano Atlântico de leste para oeste em vôo solo, e a primeira pessoa a fazê-lo da Inglaterra para a América do Norte sem escalas. Ela é celebrada como uma pioneira da aviação.


________________________________________________________________________________



Amy Johnson - Amy Johnson (Kingston upon Hull, Inglaterra, 1903 — Londres, Inglaterra, 1941) foi uma pioneira da aviação, destacando-se por ser uma das primeiras mulheres a pilotar um avião.



Durante as aulas de aviação, o seu instrutor mencionou-lhe que ela só seria levada a sério naquela profissão se realizasse algo de realmente notável. Foi-lhe sugerido o voo entre a Inglaterra e a Austrália, algo que nunca havia sido realizado por uma mulher. Amy assumiu este desafio e iniciou imediatamente a preparação para a viagem. Obteve um avião em segunda mão, o modelo De Havilland Gypsy Moth, um dos mais pequenos e populares da época. O pequeno avião com o nome de Jason, pode hoje ser observado no Science Museum em Londres. Mandou instalar depósitos adicionais de combustível e, visto que voaria sozinha, preveniu-se transportando equipamento para qualquer eventualidade. Usou um fato adequado e capacete, mas vestiu uns calções de caqui durante quase toda a viagem. Para defesa pessoal levou uma espingarda, bem como uma maleta de primeiros socorros, o que acabou por lhe ser útil para consertar o avião, ao utilizar adesivo para reparar as asas de lona que se romperam.



Em Abril de 1930, Amy Johnson partiu para uma viagem de 19 dias, percorrendo os 16.000 quilômetros entre Londres e Darwin, na Austrália, onde aterrou a 24 desse mês. Pelo caminho teve de efetuar diversas aterragens, algumas delas forçadas, na selva, enfrentou tempestades de areia e efetuou diversos consertos no avião. O plano de Johnson era voar o menos possível sobre o mar, onde as suas hipóteses de sobrevivência seriam mínimas em caso de acidente. Assim, traçou rumo para sudeste, sobrevoando a Europa e a Ásia, depois virou a sul ao longo da península Malaia e sobrevoou as ilhas da Indonésia. A última etapa foi a mais perigosa ao ter de sobrevoar o Mar de Timor antes de atingir a costa australiana.

Ao levantar voo do aeroporto de Croydon, em Londres, Amy era uma desconhecida. No entanto, a imprensa e a rádio foram transmitindo notícias da sua epopeia e, ao descer do avião, havia-se transformado numa heroína internacional.

Em Julho de 1931, Johnson e o seu co-piloto Jack Humphreys, voando num avião modelo De Havilland Puss Moth, tornaram-se os primeiros aviadores a completar uma viagem aérea entre Londres e Moscovo em apenas um dia. Dali, atravessando a Sibéria, prosseguiram para Tóquio estabelecendo novo recorde na ligação entre a Inglaterra e o Japão. Junto com o seu marido também estabeleceu novo recorde de tempo na viagem entre Inglaterra e a Índia, em 1934, voando num De Havilland Comet. Em Julho de 1936 quebra o recorde que pertencia ao seu marido, ao efetuar a ligação Londres à Cidade do Cabo, na África do Sul.

Em 1940 colaborou no esforço de guerra, durante a Segunda Guerra Mundial, alistando-se no recém criado departamento Air Transport Auxiliary da Royal Air Force, sendo que o seu trabalho consistia em levar aviões das fábricas escocesas para as bases da Força Aérea no sul de Inglaterra. Em 5 de Janeiro de 1941 levantou vôo de Prestwick, perto de Glasgow, mas, devido ao mau tempo, desviou-se da rota e veio a despenhar-se no estuário do Rio Tamisa. A tentativa de salvamento falhou e o corpo de Amy Johnson nunca foi recuperado.

Em 1958, uma coleção de lembranças de Amy, foram doadas pelo seu pai ao Sewerby Hall, uma mansão-museu em Yorkshire que hoje possui uma sala dedicada à vida de uma das maiores pioneiras da aviação.

________________________________________________________________________________



Teresa De Marzo - Teresa De Marzo (São Paulo, 4 de agosto de 1903 — São Paulo, 9 de fevereiro de 1986) foi uma pioneira da aviação. Compartilha com Anésia Pinheiro Machado e Ada Rogato a honra de ter sido uma das primeiras brasileiras a pilotar um avião.



Obstinada, Teresa foi a pé até o Aeródromo Brasil situado em Jardim Paulista, para iniciar suas aulas de voo. Nesta escola de pilotagem lecionavam os irmãos italianos e pilotos veteranos da Primeira Guerra Mundial João e Enrico Robba, que a acolheram como aluna.



Iniciou o curso de pilotagem em março de 1921, ao custo de 600 mil réis por dez horas de voo. Como seus instrutores ausentavam-se muito, por viajarem freqüentemente, passou a receber aulas de Fritz Roesler, piloto alemão, também veterano da I Guerra Mundial. Realizou seu primeiro voo solo em 17 de março de 1922. Posteriormente efetuou mais quatro voos solo.

Em 8 de abril, fez o exame para obter seu brevet. Voou em um Caudron G.3, de fabricação francesa. Executou todas as manobras obrigatórias com perfeição, e pousou em uma pista curta e estreita. Sua perícia impressionou seus examinadores. Eram eles Luís Ferreira Guimarães, diretor do Aeroclube do Brasil; seu instrutor Fritz Roesler; João Robba e os deputados Manuel Lacerda Franco e Amadeu Saraiva. Aprovada, obteve o brevê n.º 76.

Teresa morreu em São Paulo, ela e seu marido (morto a 2 de julho de 1971), foram sepultados no cemitério do Araçá.

________________________________________________________________________________



Anésia Pinheiro Machado - Anésia Pinheiro Machado (Itaí, 5 de junho de 1904 — Brasília, 10 de maio de 1999) foi a segunda mulher a conseguir o brevet de aviadora no Brasil. Iniciou seus estudos em 1921 e já no ano seguinte recebia seu brevet internacional pelo Aéro Club do Brasil. Ainda no mesmo ano, realizou seu primeiro voo interestadual de São Paulo ao Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil, e participou de uma apresentação de acrobacias aéreas. Ninguém sabe se ela foi de fato pilotando tais voos pois nunca estava desacompanhada. De toda forma, por estes, foi homenageada por Santos Dumont. Entre 1927 e 1928, manteve uma coluna dominical sobre aviação no jornal carioca "O Paiz". Em 1943, fez curso nos Estados Unidos, onde também se licenciou como piloto e instrutora de voo. Entre os feitos pioneiros, destacam-se uma travessia da Cordilheira dos Andes e uma viagem transcontinental pelas três Américas, ambos em 1951. Em 1954, foi proclamada pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), durante a Conferência de Istambul, Decana Mundial da Aviação Feminina. Recebeu dezenas de condecorações civis e militares, nacionais e estrangeiras. A urna com as cinzas está depositada no Museu de Cabangu, na cidade de Santos Dumont (MG).

________________________________________________________________________________



Ada Rogato - Ada Leda Rogato (São Paulo, 22 de dezembro de 1910  — São Paulo, 15 de novembro de 1986) foi uma pioneira da aviação no Brasil.

Foi a primeira mulher a obter licença como pára-quedista, a primeira volovelista (piloto de planador) e a terceira a se brevetar em avião (1935). Também se destacou pelas acrobacias aéreas e foi a primeira piloto agrícola do país. Voando em aeronaves de pequeno porte e – ao contrário de outras famosas aviadoras – sempre sozinha, a fama nacional e internacional cresceu a partir dos anos 1950, graças à ousadia cada vez maior das proezas.

Morreu em São Paulo, vítima de câncer, em 15 de novembro de 1986, aos 76 anos; o corpo foi velado no Museu da Aeronáutica, o cortejo foi acompanhado pela Esquadrilha da Fumaça.

________________________________________________________________________________


Hanna Reitsch -  Hanna Reitsch (Hirschberg, Silésia, 29 de março de 1912 – Frankfurt am Main, 24 de agosto de 1979) foi uma famosa piloto de testes da Alemanha.

Hanna Reitsch era filha de um oftalmologista e estava estudando para se tornar médica, quando em 1932 resolveu se tornar piloto de testes.

Na década de 1930, ficou famosa por bater diversos recordes, entre eles o de ser a primeira mulher a cruzar os Alpes em um planador. Muitos destes recordes duram até hoje. Em 1934 esteve no Brasil com pilotos alemães (era a única mulher no grupo), participando de competições e exibições aéreas.

A 17 de fevereiro de 1934, Hanna Reitsch realizou um voo de planador de 2200 metros sobre a cidade do Rio de Janeiro, estabelecendo o recorde mundial feminino de altitude.

Esteve nos EUA, Portugal, Finlândia e numa expedição à Líbia em 1939 com o Professor Walter Georgii (que auxiliou no desenvolvimento do voo esportivo de planadores com seus conhecimentos de meteorologia).

Retornou ao Brasil em 1952, ocasião em que fez palestras e conheceu o CTA.

Entre as aeronaves pilotadas por Hanna Reitsch, destacam-se:

O planador DFS Habicht.
Junkers Ju 87 Stuka
Dornier Do 17
Focke-Wulf Fw 61, o primeiro helicóptero totalmente controlável
Messerschmitt Me 163 Komet, um caça com motor de foguete
Foi uma das últimas ocupantes do bunker de Hitler (Führerbunker), durante a invasão de Berlim pelo exército soviético.

Hanna Reitsch faleceu de ataque cardíaco em 24 de agosto de 1979 aos 67 anos, na cidade de Frankfurt.

________________________________________________________________________________



Jacqueline Auriol - Jacqueline Auriol (5 de novembro de 1917 — 11 de fevereiro de 2000) foi uma piloto de testes de aviões francesa.

Em 1951, aos 34 anos, ela se transformou na primeira mulher a trabalhar como piloto de provas. Dois anos depois, no comando do caça Mystère II, Jacqueline rompeu a barreira do som. Durante vinte anos como piloto profissional, ela não parou de bater recordes de velocidade, o que lhe rendeu a fama de a mulher mais rápida do mundo. Um deles foi alcançar a velocidade de 2.038 quilômetros por hora a bordo de um caça Mirage, em 1963. Faleceu aos 82 anos, de causas não reveladas, em Paris, França.

________________________________________________________________________________



Ann Baumgartner - Ann Baumgartner (Augusta, Geórgia, 27 de agosto de 1918  — Kilmarnock, 20 de março de 2008) foi uma aviadora americana, que se tornou a primeira mulher nos Estados Unidos a voar num jato da Força Aérea Americana, quando voou o Bell YP-59A no Wright Field como uma piloto de testes durante a II Guerra Mundial. Ela estava designada a voar como uma oficial assistente de operações na seção de membros do Serviço de Pilotos da Força Aérea Feminina dos Estados Unidos. 

Durante a infância das crianças, Baumgartner trabalhou em instrução de voo e para a empresa aérea United Airlines e terceira piloto do Aeroporto de Zahn em Long Island. Os graus de avaliação de voo de Ann incluiam voos particulares, comerciais, instrumento, instrução de voo e instrumento. Mais tarde ela se tornou jornalista, especializada em ciência.

________________________________________________________________________________



Lucy Lúpia - Lucy Lúpia Pinel Baltasar Alves de Pinho (Rio de Janeiro, 7 de Setembro de 1932 - Rio de Janeiro, 24 de maio de 2012) é uma farmacêutica, escritora e piloto brasileira, é a primeira mulher piloto da aviação comercial brasileira.



Seguindo os passos de Anésia Pinheiro Machado, Ada Rogato e Teresa De Marzo, as três primeiras mulheres brevetadas da aviação nacional, iniciou o curso quando, ao visitar o Aeroclube de Nova Iguaçu, com marido, Sieghardt, decidiu faria o curso de piloto.



Formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Farmácia, exercia funções no Hospital dos Servidores do Estado. Inicialmente faria o curso para pilotar só por esporte. No entanto, o interesse e o talento permitiram ir além e iniciou então o processo de qualificação profissionalizante.

Os cursos foram concluídos em apenas 3 meses e a Lucy foi aprovada nos testes de aptidão física, teórica e prática. Conquistou com isso o brevê (licença) de piloto privado -a primeira mulher no país a realizar o feito. Deu continuidade aos cursos no Aeroclube e completou a carga horária necessária de 200 horas; uma nova etapa, de 250 horas de voo, das quais 40 de são navegação (viagens), foram concluídas com o objetivo de qualificar-se como instrutora de pilotagem elementar. Realizou os exames teóricos e práticos em duas aeronaves diferentes; as manobras de voo, exigiam algumas acrobacias e foram realizadas com as aeronaves Paulistinha P-56 e no Fairchild PT-19. Lucy poderia ao final até ser contratada pela Escola Livre de Aviação, mas a Escola encerrou as atividades .

Habilitada pelos testes e com o brevê em mãos, em 1973, realizou com sucesso os testes teóricos e de capacidade física para piloto de helicóptero, seria novamente a primeira mulher aprovada nas categorias privado e comercial. No entanto, o alto custo das horas exigidas para os voos de exame prático, impediram-na de exibir mais este certificado na busca de um emprego. A falta deste certificado permitiu voar por alguns anos sem vínculo empregatício em várias empresas, como a Pluma Táxi Aéreo (Rio de Janeiro) e outras em São Paulo, Minas Gerais e em Brasília. Foi em 8 de Julho de 1970, no bimotor Twinm Bonnanza, de propriedade da Construtora Brasil (Belo Horizonte), foi realizado o primeiro voo comercial ao lado do então comandante Dornelles.

O curso profissionalizante na Embraer, em São José dos Campos e tornou-se a primeira comandante de Bandeirante. 

Casou-se novamente em 1981 e iniciou uma segunda Faculdade, de Direito.

Destacam-se os voos em 16 aviões monomotores, 18 bimotores e no turbo-hélice Bandeirante (EMB 110). De São Paulo ao Rio, e vice-versa, pilotou várias aeronaves do DAC. Uma delas, o Ypiranga PP-TJR, fez a última viagem pois seria levado para o Museu Aeroespacial (Campo dos Afonsos) (RJ) onde está até hoje exposto.

Faleceu no dia 24 de maio de 2012, aos 79 anos

________________________________________________________________________________



Caroline Aigle - Caroline Aigle (Montauban, 12 de setembro de 1974 - 21 de agosto de 2007) foi uma militar francesa. Foi a primeira mulher piloto de caça do Exército do ar da França a ser escalada para num esquadrão de combate.

Caroline Aigle, casada e mãe de um filho (Marc), toma conhecimento da sua doença quando está grávida do segundo. Indo contra os conselhos médicos em não manter a criança para preservar a sua saúde, ela escolhe, juntamente com o seu marido, manter a criança. Gabriel nasceu assim por cesariana, com cinco meses e meio. Caroline Aigle morre alguns dias mais tarde em 21 de agosto de 2007, com 32 anos, vítima de um cancro (um melanoma).

________________________________________________________________________________






Fernanda Görtz - Fernanda Görtz (Rio de Janeiro, 1984) é uma militar brasileira. Com a patente de tenente aviadora da Força Aérea Brasileira (FAB), primeira mulher a realizar um voo solo em uma aeronave militar das Forças Armadas do Brasil .



Formada oficial, é líder de Esquadrilha de Caça no 3º/3º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Campo Grande.

O dia 26 de março de 2004 foi histórico para a Força Aérea Brasileira e para as mulheres do Brasil. Às 11h de uma sexta-feira, realizaram voos solos dois integrantes do 2º Esquadrão do Corpo de Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), denominado Esquadrão Therion. Um deles foi o do Cadete Ydehara, primeiro colocado da turma, e o outro foi o da Cadete Fernanda Görtz, a primeira mulher brasileira a voar sozinha em uma aeronave militar da FAB, o T-25 Universal.

Logo após o pouso, para surpresa da Cadete Fernanda, os controladores de tráfego aéreo lhe transmitiram a seguinte mensagem: “Cadete Fernanda Görtz, Léo uno/dois - Em nome dos Controladores de Voo da Academia da Força Aérea, parabenizo a primeira Cadete a voar solo em aeronave militar de instrução desta Academia, fato histórico na Força Aérea Brasileira e marco destinado às páginas gloriosas de sua carreira. Sucessos Léo uno/dois”.

Ao estacionar o avião, a Cadete foi inicialmente recepcionada pelo Comandante da AFA, o Brig-do-Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e por todo o Corpo de Cadetes. Após cumprimentar os presentes, cumpriu as tradições inerentes ao primeiro passo na carreira de piloto militar: o banho comemorativo ao voo solo. Em seguida ficou à disposição da imprensa para divulgar a inédita e histórica experiência. A façanha foi divulgada em cadeia nacional circulando inclusive em veículos televisivos como o telejornal "Fantástico", na época a comando de Glória Maria.

Créditos da imagem:

Fernanda Gortz, feita em 2008 no CIAAR-Bhte, Mg
Foto: Roberto Valadares Caiafa



Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/

2 comentários:

  1. A foto da Fernanda Gortz é minha, feita em 2008 no CIAAR-Bhte, MG - Poderia dar o crédito, por favor? Foto: Roberto Valadares Caiafa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Roberto Caiafa! Infelizmente muitas imagens são compartilhadas na internet sem os devidos créditos, mas obrigada pelo comentário e pela visita ao blog, volte sempre que puder! Grande Abraço!

      Excluir