sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cantoras líricas atuais

São inúmeras cantoras líricas e como é impossível mencionar todas aqui, fiz uma pequena lista de algumas que ganharam destaque:

Sarah Brightman - (Berkhamsted, Hertfordshire, Inglaterra, 14 de agosto de 1960) é uma atriz e mundialmente famosa cantora soprano. Vendeu mais de 30 milhões de álbuns e mais de 2 milhões de DVDs,1 tendo conquistado 160 discos de Ouro e Platina em 34 países. A trilha sonora do musical O Fantasma da Ópera, interpretado por Sarah, vendeu mais de 40 milhões de cópias se tornando um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, sendo o mais vendido do seu gênero musical . Foi a fonte de inspiração para Andrew Lloyd Webber criar o papel de Christine Daaé para o musical que ficou em cartaz por mais tempo, The Phantom of the Opera. Possui a habilidade de cantar em várias línguas incluindo Inglês, Espanhol, Francês, Latim, Alemão, Italiano, Russo, Hindi e Mandarim. Já cantou com os maiores nomes da música internacional como: Andrea Bocelli, Placido Domingo, Josep Carreras, Josh Groban, Paul Stanley entre muitos outros.


Sumi Jo - É uma soprano sul-coreana nascida em Seul a 22 de novembro de 1962. Formada em canto e piano, na Escola de Arte Sun Hwa de Seul, chega à Itália em 1983 para estudar canto na Academia de Santa Cecilia em Roma, especialmente com o tenor Carlo Bergonzi. Debuta em 1986 no Teatro Comunal Giuseppe Verdi de Trieste como Gilda, em Rigoletto. Herbert von Karajan, lhe chamou "uma voz do céu".







Natalie Dessay  - (anteriormente Nathalie Dessaix, 19 de Abril de 1965, em Lyon) é uma soprano francesa especialista nos papéis de soprano leggero e soprano coloratura de ópera e opereta, e conhecida pelos seus talentos dramáticos e pela sua intensidade cênica. No início da sua carreira, a sua facilidade nos agudos abriu-lhe numerosas portas em papéis secundários mas espectaculares como Olympia em Les Contes d'Hoffmann ou a Rainha da Noite em A Flauta Mágica.

Em Abril e Maio de 1992, Natalie Dessay cantou o papel de "Olympia" Les Contes d'Hoffmann, de Offenbach, com José van Dam. Esta produção de Roman Polanski na Opéra Bastille não foi bem recebida, mas lanço Dessay para a ribalta da ópera. Embora Natalie tenha rapidamente sido contratada para outra produção de Hoffmann, teriam que se passar dez anos para ela regressar a Paris no mesmo papel.

Pouco depois de terminarem as apresentação de Hoffmann, Natalie foi convidada para ingressar na Vienna Staatsoper, para o papel ed "Blondchen" em O Rapto do Serralho, de Mozart. Em Dezembro de 1993, foi convidada para substituir Cheryl Studder num dos três papéis femininos de Hoffman, em Viena. A sua "Olympia" foi aclamada pelas audiências vienenses e elogiada por Plácido Domingo. Em Viena, "Blondchen" em O Rapto do Serralho e "Zerbinetta" em Ariadne auf Naxos tornaram-se as suas interpretações mais frequentes e mais aplaudidas.

Em Outubro de 1994, Dessay estreou-se no Metropolitan Opera, em Nova Iorque, no papel de "Fiakermilli" em Arabella, de Richard Strauss, e regressou em Setembro de 1997 com "Zerbinetta" e em Fevereiro de 1998 com "Olumpia".

A Ópera de Viena abordou Dessay para duas óperas: Die schweigsame Frau, de Strauss, e Lulu, a ópera inacabada de Alban Berg. Dessay rejeitou a segunda, indicando ser demasiado díficil para ela, sendo que a primeira seria já bastante penosa para aprender.

No Festival d'Aix-en-Provence, Dessay apresentou-se pela primeira vez no papel de "Rainha da Noite", em A Flauta Mágica, de Mozart. Apesar de ter hesitado, indicando que não queria representar personagens "maléficos", o director Robert Carsen convenceu-a que esta Rainha seria diferente, quase uma irmã para "Pamina". Dessay aceitou o papel, dizendo que seria uma série de apresentações única, sem repetição. O seu sucesso foi enorme e a esta apresentação seguir-se-ia um grande conjunto de interpretações "definitivas" da "Rainha da Noite".

Durante a temporada 2001-02 de Viena, Natalie experimentou dificuldades com a sua voz, e foi substítuida em praticamente todas as apresentações de La Sonnambula. Subsequentemente, foi forçada a cancelar diversos concertos, incluindo uma versão francesa de Lucia di Lammermoor, em Lyon, e a "Zerbinetta" na Royal Opera House, em Londres. Acabou por se retirar dos palcos e sujeitar-se a uma cirurgia às cordas vocais em Julho de 20023 . Em Fevereiro de 2003, regressou às actuações ao vivo com um concerto em Paris. No entanto, teria que voltar a cancelar outras aparições e submeter-se a nova cirurgia, até regressar definitivamente aos palcos em meados de 2005.

No Verão de 2003, Dessay deu o seu primeiro recital nos EUA em Santa Fé, no Novo México. Sentiu-se tão atraída pelo Novo México em geral, e por Santa Fé em especial, que a Companhia de Santa Fe Opera, SFO (!Ópera de Santa Fé") rapidamente alterou a sua programação para a poder incluir numa produção de La sonnambula, em 2004 . Regressou à SFO na temporada de 2006 na "Pamina", em "A Flauta Mágica", e já tem agendada a sua aparição como "Violetta", em La Traviatta1 a 3 de Julho de 2009, numa encenação de Laurent Pelly, com Laurent Naouri como "Germont .

A temporada de 2006-07 incluíu Lucia di Lammermoor e La sonnambula em Paris, La fille du régiment dirigida por Laurent Pelly em Londres e Viena, e Manon em Barcelona. Abriua temporada de 2007-08 no Metropolitan de Nova Iorque, em "Lucia" e repetiu o seu papel em La fille du regiment .


Angela Gheorghiu - (Adjud, 7 de setembro de 1965) é uma soprano e cantora de ópera romena. Conhecida pela beleza particular da sua voz e pelas suas atuações intensas e profundas, Gheorghiu tem grande afinidade com as óperas de Verdi e Puccini, além das da escola verista. Por outro lado, devido à sua excepcional musicalidade, tornou-se igualmente conhecida como intérprete do repertório francês. Patriota convicta, como demonstram várias de suas entrevistas, dedica-se igualmente com bastante ênfase a divulgar a música da Romênia, interpretando e gravando árias sacras, canções e mesmo árias operísticas de seu país natal.

Soprano lírico-dramático com uma grande extensão e uma voz colorida e escura, Gheorghiu é capaz de cantar papéis para soprano spinto. Já gravou a Leonora de Il Trovatore, de Verdi, e a Tosca, de Puccini para a EMI. Com relação a este último papel, participou ao lado de Alagna na versão cinematográfica dirigida pelo francês Benoît Jacquot em 2001, e teve também, uma fantástica apresentação deste papel em 2006, no Covent Garden de Londres.


Cecilia Bartoli - (Roma, 4 de junho de 1966) é uma cantora lírica mezzo-soprano italiana e uma popular intérprete de óperas e recitais. Conhecida por seus papéis em óperas de Mozart e Rossini, Bartoli também é uma aclamada intérprete de cantos barrocos. Diferentemente da maioria de cantores de ópera, Bartoli tornou-se mundialmente célebre muito jovem, ainda com menos de vinte anos de idade. Entre os seus títulos, contam-se o de Cavalieri de Itália e de Chevalier des Arts et des Lettres, atribuído pelo governo francês. Cecilia Bartoli foi eleita Membro Honorário da Real Academia de Música em Londres e Accademico Effetivo di Santa Cecilia em Roma.

Tendo nascido em Roma, Cecilia Bartoli (pronúncia: tʃeˈtʃiːlja ˈbartoli) recebeu instrução vocal no Conservatório de Santa Cecilia. Os seus pais, Silvana Bazzoni e Angelo Bartoli, eles próprios cantores profissionais, desempenharam também um papel muito importante na sua educação musical. Os seus primeiros tempos de carreira incluíram colaborações com Herbert von Karajan, Daniel Barenboim e Nikolaus Harnoncourt. Desde então tem trabalhado com muitos outros maestros de renome, como Claudio Abbado, Pierre Boulez, Riccardo Chailly, William Christie, Myung-Whun Chung, Charles Dutoit, Adam Fischer, Christopher Hogwood, James Levine, Zubin Mehta, Marc Minkowski, Riccardo Muti, Sir Simon Rattle, Giuseppe Sinopoli e Sir Georg Solti.

Desde o início da sua carreira, Cecilia Bartoli foi sempre uma artista muito aclamada em concerto. As suas presenças em recitais têm sido acompanhadas com os pianistas mais em voga, como Daniel Barenboim, Myung-Whun Chung, James Levine, András Schiff e Jean-Yves Thibaudet. O seu repertório de concerto compreende peças seculares e religiosas, desde os mais antigos madrigais renascentistas aos grandes ciclos de canções orquestrais do período Romântico e do período Moderno.

Cecilia Bartoli também participou em numerosas récitas de óperas de Mozart (As Bodas de Fígaro, Don Giovanni, Così fan tutte) nos mais distintos teatros de ópera do mundo. Tem recebido o mesmo acolhimento crítico pelas suas interpretações de óperas de Rossini (O Barbeiro de Sevilha, La Cenerentola, Il Turco in Italia), Paisiello (Nina), Händel (Rinaldo, Il trionfo del tempo, Júlio César) e Haydn (Armida, L'anima del filosofo), entre outros.

O seu maior empenho vai, talvez, para a área da Música Antiga, para a qual ela tem insistentemente chamado a atenção do público com cada vez mais entusiasmo. As suas interpretações de Scarlatti, Paisiello, Caldara, Caccini, Vivaldi e Gluck têm ajudado a criar um novo público para este repertório um pouco por todo o mundo. Este interesse crescente na Música Antiga tem levado a colaborações com grandes orquestras especializadas neste período, tais como a The Orchestra of the Age of Enlightenment, Concentus Musicus Wien, Il Giardino Armonico, Akademie für Alte Musik Berlin, The Academy of Ancient Music, Les Arts Florissants, Freiburger Barockorchester, Orchestra La Scintilla, Kammerorchester Basel and Le Musiche Nove.


Ana Netrebko - Anna Jurjewna Netrebko (em russo: Анна Юрьевна Нетребко; Krasnodar, 18 de Setembro de 1971) é uma soprano russa bastante conhecida e admirada por sua voz suntuosa e por sua beleza. Começou a trabalhar lavando chãos no Teatro Mariinsky de São Petersburgo ("casa" da Ópera de Kirov). Lá, ela chamou a atenção do maestro Valery Gergiev, que se tornou seu orientador vocal. Guiada por Gergiev, ela fez sua estréia no Mariinsky como Susanna em Le Nozze di Figaro (“As Bodas de Fígaro”). Depois disso, ela desempenhou diversos papéis junto com a companhia como Pamina em Die Zauberflöte (“A Flauta Mágica”) e Rosina em Il Barbiere di Siviglia (“O Barbeiro de Sevilha”).

Em 1995, aos 24 anos de idade, ela fez a sua estréia nos Estados Unidos como Lyudmila em “Ruslan e Lyudmila”, de Mikhail Glinka, na Ópera de São Francisco.

Em 2002, Netrebko estreou na Metropolitan Opera como Natasha na primeira produção da companhia de “Guerra e Paz”, de Prokofiev. No mesmo ano, ela participou do Festival de Salzburgo, regido por Nikolaus Harnoncourt.

Em 2003, ela lançou o seu primeiro disco gravado em estúdio, Opera Arias, que se tornou um dos discos de música erudita mais vendidos do ano. No ano seguinte, lançou outro disco, Sempre Libera. Em 2005, participou novamente do Festival de Salzburgo, interpretando Violetta Valéry na ópera “La Traviata”, de Verdi, ao lado do tenor mexicano Rolando Villazón e sob a batuta de Carlo Rizzi. Anna Netrebko recebeu seu treinamento vocal no Conservatório de São Petesburgo.

Emma Shapplin -  (nascida Crystêle Madeleine Joliton, Paris, 19 de maio de 1974) é uma soprano francesa. Mesmo sendo francesa, a maior parte de suas músicas são cantadas em italiano antigo ou latim. Proveniente do fato de ter tido suas primeiras aulas de canto em italiano, e segundo suas palavras: "É uma língua que canta naturalmente, o italiano antigo é próprio para a poesia, o sonho e o drama também". Inclusive o nome do seu segundo álbum "Etterna", foi escrito assim como Dante escreveu, em vez de Eterna, no italiano moderno. Ela ainda canta algumas de suas músicas em francês, italiano moderno e inglês.


Hayley Westenra - (Christchurch, 10 de abril de 1987) é uma soprano da Nova Zelândia de ascendência irlandesa. Seu primeiro álbum denominado Pure alcançou o primeiro lugar nas paradas musicais, categoria clássico, no Reino Unido em 2003 e vendeu mais de 2 milhões de cópias.

Ela canta música celta, contemporânea e erudita e já participou de grandes duetos, inclusive com Andrea Bocelli e com José Carreras.

Em agosto de 2006, Hayley integrou o grupo irlandês Celtic Woman para a gravação do álbum Celtic Woman: A New Journey e também participou da turnê 2007 de Celtic Woman nos Estados Unidos alternando datas de shows com Méav. A turnê teve a duração de 4 meses e terminou em 29 de junho de 2007. Hayley é a segunda mais jovem embaixadora da UNICEF e contribui com vários projetos sociais no mundo.

Hayley nasceu em Christchurch, Nova Zelândia e tem ascendência holandesa e irlandesa. Seus pais, Jill e Gerald Westenra tem mais dois filhos, Isaac e Sophia Westenra. Sua família é conhecida por ter talento musical. A avó de Hayley, Shirley Ireland era cantora e seu avô era um pianista.

Ela começou a cantar quando tinha apenas seis anos de idade quando ela foi escolhida para o papel principal do musical de natal em sua escola. Após o show, uma professora que havia ouvido Hayley cantar, foi falar com seus pais e disse que sua filha tinha um "tom perfeito". a professora encorajou Hayley a aprender a cantar e a tocar um instrumento. Hayley aprendeu a ler música e a tocar violino, piano, violão e flauta. Ela começou depois a ter aulas de canto e descobriu sua paixão pelo teatro musical. Aos 11 anos, ela já havia cantado em palcos mais de 40 vezes.

Os discos de Hayley foram um sucesso na Nova Zelândia, mas ela não era muito conhecida internacionalmente até assinar um contrato com a gravadora Decca Records e gravar o álbum Pure, um disco de músicas clássicas, pop e também em Maori. A presidente da gravadora Decca na Inglaterra também se impressionou com sua voz, dizendo que ela foi "cativada pela beleza e expressão de sua voz". Pure foi um sucesso: tornou-se o álbum clássico mais vendido na estréia da história do Reino Unido com 19,068 cópias vendidas somente na primeira semana de vendas e rapidamente alcançou o 1º lugar nas paradas britânicas e alcançou o 8º lugar na UK Pop Chart. Mais de 2 milhoẽs de cópias foram vendidas até hoje. Na Nova Zelãndia, Pure recebeu 12 discos de platina, tornando-a a artista que mais vendeu álbuns na história do país, independente do gênero.

O sucesso de Pure fez a gravadora Decca a levar Hayley a sério. Um pouco de sua imagem hoje pode ser atribuida a forma como a Decca a promoveu. Apesar de o público de música clássica ser formado, principalmente, por mulheres adultas, Decca também a promoveu entre crianças e adolescentes. Em 24 de agosto de 2003, Hayley cantou com o tenor José Carreras e com Bryn Terfel para 10,000 pessoas no festival de Faenol no País de Gales.

Fonte de pesquisa: https://pt.wikipedia.org

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